Antes de ser calado, Francenildo falou.
Caseiro “confirma até morrer” que Palocci freqüentava casa da República de Ribeirão Preto
Agência Senado
Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito dos Bingos, nesta quinta-feira (16), o caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, disse "confirmar até morrer" que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, freqüentava uma casa no Lago Sul, em Brasília, alugada por um ex-assessor do ministro quando ele era prefeito de Ribeirão Preto (SP).
Segundo Nildo, Palocci chegava dirigindo um automóvel Peugeot de quatro portas, da cor prata, e a mansão era usada, basicamente, para realização de festas que ocorriam à noite.
O caseiro confirmou também que Palocci era tratado por "chefe" pela chamada 'República de Ribeirão Preto', composta por Rogério Buratti, Vladimir Poleto, Ralf Barquete (já falecido) e pelo atual assessor especial do ministro, Ademirson Ariovaldo da Silva.
Nildo confirmou ainda que Palocci "tinha grande amizade com Buratti", o que havia sido negado pelo ministro durante depoimento à CPI.
Na ocasião, além de negar qualquer vínculo de amizade com Buratti ou Barquete, Palocci garantiu que jamais fora à casa. Nildo reafirmou ter visto Palocci várias vezes na mansão.
Ele também contou que viu grande quantidade de dinheiro na casa, "que dava para forrar malas", mas não chegou a fazer a ligação do ministro com esses valores.
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento para convocação de Nildo, exibiu fotos em um telão de pessoas que poderiam ter freqüentado a mansão, para que o caseiro pudesse identificar quais pessoas havia visto na casa.
Ele reconheceu a foto de Palocci e, quando foi exibida a fotografia de Vladimir Poleto, o caseiro comentou:
-Ah, esse era o meu patrãozinho.
O STF, como era de esperar mandou o Francenildo calar a boca, esse Supremo Tribunal do Crime tem que ser enquadrado.
3 Comments:
LULA DRÃO.
CAI FORA FANFARÃO.
SUA CORJA DE LADRÃO.
EM 2006 - ALCKMIN DE VEZ.
FORA PT - FORA LULA.
FORA MST - FORA CUT.
(ESSES SÃO OS TIPOS QUE ATRASAM O BRASIL, E O FAZEM SER IGUAL AO HAITI.
Que pena, obrigada pela visita, mas agora estou com um problemão, não consigo acessar meu blog. Por favor use o blog assistente TOCA DA SANTA II
Bjs
http://tocadasanta.blogspot.com/
Judiciário omisso ou cúmplice?
Lulinha também não sabe de nada
por Daniel Sant'Anna em 05 de abril de 2006
Resumo: O Ministério da Justiça deveria prestar mais atenção aos programas produzidos pela empresa do filho do presidente Lula. Livre iniciativa e liberdade de expressão devem valer para todos, sem exceção – e a classificação restritiva também.
© 2006 MidiaSemMascara.org
A história é mais do que conhecida e comprova as maravilhas do capitalismo: o filho do Presidente da República era um autêntico zero à esquerda. Do dia para a noite, através de um aporte de capital, viu a inexpressiva empresa da qual era sócio se tornar um empreendimento milionário, no exato momento em que as verbas publicitárias se retraiam em todos os setores (por culpa mesma dos escândalos nascidos a partir do partido dos próprios). Uma beleza!
A empresa da qual Lulinha - o filho - é sócio, produz programas de TV dedicados ao mundo dos vídeo-games. Salvo melhor juízo e considerando-se seriamente a hipótese de eu ainda não ter ficado maluco, o público-alvo, tanto dos programas quantos dos vídeo-games, é composto em sua maioria por crianças e adolescentes. E é precisamente às 6 horas da tarde de um sábado que essa parcela da audiência está na frente dos aparelhos de televisão. Pois bem.
Sábado, dia 1º de abril, resolvi dar uma verificada nos tais programas milionários. A produção é pobre, quase mambembe e os intervalos se limitam a comerciais da própria Oi, que de resto seria também dona de uma parte da produtora. Em resumo: eles patrocinam a eles mesmos. Que seja.
Imagem do programa: autêntica aula de como ser uma garota de programa .
A edição do programa trazia uma mistura de entrevista e disputa de vídeo-game entre a apresentadora e uma convidada. No caso, a ex-prostituta e blogueira conhecida por Bruna Surfistinha, que lançou um livro com as memórias de sua recém-abandonada profissão. O livro vendeu bem, terá continuação e será adaptado para o cinema.
Lembro que o programa, supostamente destinado ao público infanto-juvenil, era exibido por volta das 18 horas de um sábado, e é patrocinado por uma gigante das telecomunicações, a Telemar, através da empresa Oi. Transcrevo a seguir alguns trechos da entrevista:
Apresentadora Luiza: Quanto custa um programa normal?
Bruna Surfistinha: Custa em média 150 reais. Com “anal”, 200, 250 reais.
O que se assistiu, enfim, foi uma autêntica aula de como se ingressar na lucrativa carreira de garota de programa, algo aparentemente instrutivo para o público-alvo do programa, na visão de seus produtores.
Em visita ao site da Telemar, a controladora da Oi, a patrocinadora da Gamecorp, produtora responsável pela entrevista, que entrevistou a ex-prostituta, procurei, sem sucesso, alguma referência aos programas. Transcrevo aqui, de toda forma, a missão do Instituto Telemar:
Os leitores do Mídia Sem Máscara têm inteligência suficiente para tirar suas próprias conclusões. De toda forma, acredito que, ao invés de ficar perseguindo programas de humor, como o “Pânico na TV”, o Ministério da Justiça deveria prestar mais atenção aos programas produzidos pela empresa do filho do presidente. Livre iniciativa e liberdade de expressão devem valer para todos, sem exceção – e a classificação restritiva também. Mas, não se empolguem: Lulinha, tal qual o pai, certamente não sabe de nada
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