O custo da corrupção
Professor da FGV calcula que as irregularidades no setor público retiram da sociedade 0,5% do PIB.
Ou seja, cerca de R$ 10 bilhões por ano.
A corrupção consome R$ 9,68 bilhões por ano do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, isto é, quase a metade dos R$ 20 bilhões que representam o total de investimentos previstos no orçamento federal de 2006.
Com o valor subtraído anualmente dos cofres públicos municipais, estaduais e federais, seria possível construir 538 mil casas populares, que poderiam propiciar moradia de boa qualidade a 2,1 milhões de brasileiros.
A estimativa é do professor Marcos Fernandes, coordenador da Escola de Economiade São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e autor de A Economia Política daCorrupção no Brasil.
Segundo ele, o impacto da corrupção nas contas públicas corresponde a 0,5% do PIB, que em 2005 atingiu R$ 1,93 trilhão.
O cálculo confronta os índices de percepção da corrupção mundial divulgados pelaTransparência Internacional com os índices de produtividade nacional (deduzidos os custos ocultos de transação, que ele chama de "custos de despachante").
Dados do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), que anualmente patrocina a campanha Corrupção: Você pode detê-la, indicam que mais de US$ 1 trilhão é pago em subornos em todo o mundo, contribuindo para o aumento da pobreza global, atrapalhando o desenvolvimento e afugentando investimentos.
O contínuo desrespeito à legislação, a falta de transparência nos contratos e um sistema judiciário falho e ineficiente contribuem para perpetuar o quadro de fraudes e negociatas envolvendo recursos públicos.
Sistema Judiciário Falho?
Onde?
Se...
Quebra de sigilo complica Thomaz Bastos
A CPI dos Bingos pode quebrar o sigilo telefônico de Daniel Goldberg e Cláudio Alencar, braço direito e chefe de gabinete do ministro da Justiça, para investigar uma denúncia: ao contrário do que declararam à Polícia Federal, o ministro Márcio Thomaz Bastos não estava “incomunicável”, enquanto eles permaneciam na casa de Antônio Palocci, na noite de quinta (16). Por meio de seus telefones, o ministro teria até participado da conversa.
O Ministro da Justiça, promove a invasão ilegal da conta corrente de um cidadão inocente, enquanto o STF, com seus inúmeros habeas corpus protege os bandidos da máfia de Lula.
Lula e sua gang, roubam dos brasileiros 538 mil casas populares, que poderiam propiciar moradia de boa qualidade a 2,1 milhões de brasileiros. Por ano. E se vangloria de dar uma merreca para os mais necessitados não morrerem de fome.
E o povo, acredita!
Lula rouba, o dinheiro deles, o seu, o meu, o nosso dinheiro!
3 Comments:
Judiciário omisso ou cúmplice?
Lulinha também não sabe de nada
por Daniel Sant'Anna em 05 de abril de 2006
Resumo: O Ministério da Justiça deveria prestar mais atenção aos programas produzidos pela empresa do filho do presidente Lula. Livre iniciativa e liberdade de expressão devem valer para todos, sem exceção – e a classificação restritiva também.
© 2006 MidiaSemMascara.org
A história é mais do que conhecida e comprova as maravilhas do capitalismo: o filho do Presidente da República era um autêntico zero à esquerda. Do dia para a noite, através de um aporte de capital, viu a inexpressiva empresa da qual era sócio se tornar um empreendimento milionário, no exato momento em que as verbas publicitárias se retraiam em todos os setores (por culpa mesma dos escândalos nascidos a partir do partido dos próprios). Uma beleza!
A empresa da qual Lulinha - o filho - é sócio, produz programas de TV dedicados ao mundo dos vídeo-games. Salvo melhor juízo e considerando-se seriamente a hipótese de eu ainda não ter ficado maluco, o público-alvo, tanto dos programas quantos dos vídeo-games, é composto em sua maioria por crianças e adolescentes. E é precisamente às 6 horas da tarde de um sábado que essa parcela da audiência está na frente dos aparelhos de televisão. Pois bem.
Sábado, dia 1º de abril, resolvi dar uma verificada nos tais programas milionários. A produção é pobre, quase mambembe e os intervalos se limitam a comerciais da própria Oi, que de resto seria também dona de uma parte da produtora. Em resumo: eles patrocinam a eles mesmos. Que seja.
Imagem do programa: autêntica aula de como ser uma garota de programa .
A edição do programa trazia uma mistura de entrevista e disputa de vídeo-game entre a apresentadora e uma convidada. No caso, a ex-prostituta e blogueira conhecida por Bruna Surfistinha, que lançou um livro com as memórias de sua recém-abandonada profissão. O livro vendeu bem, terá continuação e será adaptado para o cinema.
Lembro que o programa, supostamente destinado ao público infanto-juvenil, era exibido por volta das 18 horas de um sábado, e é patrocinado por uma gigante das telecomunicações, a Telemar, através da empresa Oi. Transcrevo a seguir alguns trechos da entrevista:
Apresentadora Luiza: Quanto custa um programa normal?
Bruna Surfistinha: Custa em média 150 reais. Com “anal”, 200, 250 reais.
O que se assistiu, enfim, foi uma autêntica aula de como se ingressar na lucrativa carreira de garota de programa, algo aparentemente instrutivo para o público-alvo do programa, na visão de seus produtores.
Em visita ao site da Telemar, a controladora da Oi, a patrocinadora da Gamecorp, produtora responsável pela entrevista, que entrevistou a ex-prostituta, procurei, sem sucesso, alguma referência aos programas. Transcrevo aqui, de toda forma, a missão do Instituto Telemar:
Os leitores do Mídia Sem Máscara têm inteligência suficiente para tirar suas próprias conclusões. De toda forma, acredito que, ao invés de ficar perseguindo programas de humor, como o “Pânico na TV”, o Ministério da Justiça deveria prestar mais atenção aos programas produzidos pela empresa do filho do presidente. Livre iniciativa e liberdade de expressão devem valer para todos, sem exceção – e a classificação restritiva também. Mas, não se empolguem: Lulinha, tal qual o pai, certamente não sabe de nada
Anjo,
A ditadura da máfia petista esta instalada no Brasil, é o único e inigualável regime político onde quem governa são os bandidos e o povo é o vilão, este pode se tornar réu de qualquer crime, a qualquer momento, mesmo que seja só uma testemunha ocular.
Beijo
Eu já fiz esta conta em 2003. É mais que isso. Calculei em 1% do PIB. Se contarmos as "bolas" pagas pelo povo desprotegido aos funcionários públicos corruptos que existem de monte poraí, aqueles que vendem dificuldades pra ganhar facilidades, esse número pode subir a 5% do PIB. Ou seja, 85 bilhões, amigo.
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